segunda-feira, 23 de abril de 2018

Modelo Híbrido de Ensino: Uma Nova Tendência






"Com as tecnologias cada vez mais rápidas e integradas, o conceito de presença e distância se altera profundamente e as formas de ensinar e aprender também. Estamos caminhando para uma aproximação sem precedentes entre os cursos presenciais (cada vez mais semipresenciais) e os a distância. Os presenciais começam a ter disciplinas parcialmente a distância e outras totalmente a distância. E os mesmos professores que estão no presencial-virtual começam a atuar também na educação a distância. Teremos inúmeras possibilidades de aprendizagem que combinarão o melhor do presencial (quando possível) com as facilidades do virtual”. É o que afirma José Moran, doutor em comunicação pela USP.
Em poucos anos dificilmente teremos um curso totalmente presencial. Por isso caminhamos para métodos diferentes de organização de processos de ensino-aprendizagem.Estudos apontam que vale a pena inovar, testar, experimentar, porque vamos avançar mais rapidamente e com segurança na busca destes novos modelos que estejam de acordo com as mudanças rápidas que experimentamos em todos os campos e com a necessidade de aprender continuamente.
A combinação entre ferramentas e métodos sugando o que há de melhor em cada um originou a criação de um novo modelo de planejamento e implantação de projetos de EAD. O modelo híbrido de aprendizagem.
O modelo híbrido combina práticas pedagógicas do ensino presencial e do ensino a distância, com o objetivo de melhorar o desempenho dos alunos tanto no presencial quanto a distância. Esta modalidade é conhecida também como blended-learning ou b-learning. A combinação dos modelos é baseada em diferentes tecnologias baseadas na internet, sala de aula virtual, videoaulas, abordagens pedagógicas combinadas, salas de aula invertidas, dentre outras.
Apesar de serem momentos diferentes, o on-line e o presencial, o objetivo do aprendizado híbrido é que esses dois momentos sejam complementares e promovam uma educação mais eficiente, interessante e personalizada."


Na nossa opinião este novo método de aprendizagem vem revolucionar o sistema educativo. O b-learning ou blended-learning é uma derivação do e-learning, é um ensino misto ou combinado, ou seja, parte presencial e parte on-line.
A educação hídrica permite que as aulas sejam mais dinâmicas, acessíveis e flexíveis porque o aluno escolhe como quer aprender. A formação dos alunos evolui com a integração dos conteúdos on-line e com a aprendizagem colaborativa.
Consideramos que esta educação é mais apelativa e permite que os alunos demostrem um interesse maior naquilo que estão a aprender.
Sendo por isso uma ferramenta útil no processo educativo e vai permitir assim uma maior humanização entre a instituição e os alunos.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Recurso à Tecnologia nas Salas de Aula Prejudica Resultados Académicos






“Um estudo publicado pelo departamento de Economia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) conclui que as turmas sem computadores nas salas de aula obtêm melhores resultados do que turmas que podem recorrer parcial ou totalmente a tecnologia. O estudo é destacado pelo Washington Post e relança a discussão dos últimos anos sobre as consequências do uso de computadores nas salas de aula. (...)"

"O tema tem dividido professores e educadores e multiplicado as teorias e opiniões entre os especialistas na área da Educação. Se, por um lado, há quem considere que os computadores na sala de aula são uma distração, por outro o molde “aborrecido e tradicional” das aulas é apontado como o principal culpado da desatenção dos alunos. Em 2003, por exemplo, um estudo da Universidade de Princeton e da Universidade de Califórnia, alertava que tirar apontamentos no computador dificultava a aprendizagem. Ao escrever em computadores, os alunos tinham mais dificuldade em recordar-se do que tinham escrito comparativamente com alunos que faziam as suas anotações num caderno. Já em 2014, um outro estudo acrescentava que os alunos tinham mais dificuldade em compreender os raciocínios mais complexos quando tiravam notas através de um computador. À data, os investigadores explicavam que os alunos que usam os computadores tendem a transcrever as aulas e não processam a informação, o que prejudica o desenvolvimento do seu raciocínio e e da sua aprendizagem, diminuindo a capacidade de resposta e os resultados académicos."


"No estudo desenvolvido pelo MIT, os investigadores dividiram um conjunto de alunos da Academia Militar dos EUA em três grupos diferentes de forma a comparar os resultados obtidos na mesma instituição, com os mesmos métodos de ensino e com as mesmas matérias de estudo. O primeiro grupo usou computadores ou tablets para tirar apontamentos durante as aulas. O segundo usou tablets, mas apenas para recorrer a materiais ligados às aulas. Já o terceiro grupo não tinha permissão para usar qualquer tipo de instrumento tecnológico.
Os alunos que tinham autorização para usar os computadores foram os que obtiveram os piores resultados. Além disso, o estudo mostra ainda que os melhores alunos foram os mais prejudicados pelo recurso ao apoio tecnológico."


“Num ambiente com menos incentivos para a obtenção de bons resultados, menos restrições disciplinares a comportamentos distrativos e turmas maiores, os efeitos do uso da tecnologia podem ser ainda maiores”, sublinha o estudo. Além disso, os investigadores acreditam que “retirar os computadores das salas de aula seria mais eficiente para a prestação académica de um aluno do que uma bolsa de mérito”.



A partir desta notícia podemos concluir que a tecnologia pode influenciar de forma negativa o aproveitamento escolar já que os alunos quando tiram os apontamentos para o computador não conseguem processar a informação ao contrário daqueles que não usavam a tecnologia e retiram os seus apontamentos de forma tradicional obtém os melhores resultados. Vários estudos realizados comprovam o acima evidenciado.
Por um outro lado também podemos explicar que quando os alunos usam a tecnologia e o seu aproveitamento é negativo pode dever-se ao conceito de multitasking , ou seja, a capacidade de conseguir fazer várias coisas ao mesmo tempo revelando-se que os alunos não dispõem dessa capacidade.

Em suma, segundo estes estudos conclui-se que a tecnologia não é benéfica para o uso diárias nas salas de aulas influenciando o rendimento escolar de forma negativa dos alunos.

PP